Archive for the ‘política’ Category

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Seja convicto, mas converse com quem discorda de você!

janeiro 1, 2018

Sensacional apresentação no TED de Megan Phelps-Roper, discorre sobre sua história e o paradoxo das atuais discussões polarizadas.

“Temos de conversar com as pessoas das quais discordamos e ouvi-las.”

Precisaremos praticar em 2018!

Um ótimo ano a todos!

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World Cancer Declaration – Animation

julho 8, 2011
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Se todos nós amássemos o nosso País como os sulistas, o Brasil seria outro…

setembro 2, 2010

O Brasil tem milhões de brasileiros que gastam sua energia distribuindo ressentimentos passivos.
Olham o escândalo na televisão e exclamam ‘que horror’.
Sabem do roubo do político e falam ‘que vergonha’. Vêem a fila de aposentados ao sol e comentam ‘que absurdo’.
Assistem a uma quase pornografia no programa dominical de televisão e dizem ‘que baixaria’. Assustam-se com os ataques dos criminosos e choram ‘que medo’. E pronto!
Pois acho que precisamos de uma transição ‘neste país’. Do ressentimento passivo à participação ativa’.
Pois recentemente estive em Porto Alegre, Caxias do Sul, Florianópolis, Joinville, Foz do Iguaçu e Curitiba, onde pude apreciar atitudes com as quais não estou acostumado, ainda mais um paulista/paulistano que sou.
Um regionalismo que simplesmente não existe na São Paulo que, sendo de todos, não é de ninguém. No Paraná,
palestrando num evento da FAE, uma surpresa.

Abriram com o Hino Nacional.
Todos em pé, cantando. Em seguida, o apresentador anunciou o Hino do Estado do Paraná.
Fiquei curioso. Como seria o hino?
Comentei com um senhor ao meu lado, e ele disse que em todas as partidas de futebol no estado, o hino estadual também é executado. Começa a tocar e, para minha surpresa, quase todos cantam a letra:

“Entre os astros do Cruzeiro!
És o mais belo a fulgir,
Paraná serás luzeiro, Avante para o porvir!
A glória, Santuário..
Que o povo aspire e que idolatre-a…
E brilharás com brilho vário,
Estrela rútila da Pátria,
Pela vitória do mais forte,
Lutar, lutar, chegada é a hora!”

Na semana seguinte, em um belo evento que palestrei na Sindirádio em Porto Alegre, pós Hino Nacional Brasileiro, toca-se o Hino do EStado do Rio Grande do Sul:

“Como a aurora precursora
do farol da divindade,
foi o vinte de setembro
o precursor da liberdade”

Em seguida um casal, sentado do meu lado, prepara um chimarrão. Com garrafa de água quente e tudo.
E oferece aos que estão em volta. Durante o evento, a cuia passa de mão em mão, até para mim eles oferecem.
E eu fico pasmo. Todos colocando a boca na bomba, mesmo pessoas que não se conhecem. Aquilo cria um espírito de
comunidade ao qual eu, paulista, não estou acostumado.
Desde que saí de Bauru, nos anos setenta, não sei mais o que é ‘comunidade’.
Fiquei imaginando quem é que sabe cantar o hino de São Paulo.
Aliás, você sabia que São Paulo tem hino? Que o Rio de Janeiro tem hino? Pois é…
Foi então que me deu um estalo.
Sabe como é que os ‘ressentimentos passivos’ se transformarão em participação ativa?
De onde virá o grito de ‘basta’ contra os escândalos, a corrupção e o deboche que tomaram conta do Brasil?
De São Paulo é que não será. Esse grito exige consciência coletiva, algo que há muito não existe em São Paulo e Rio de Janeiro. Os paulistas e cariocas perderam a capacidade de mobilização. Não têm mais interesse por sair às ruas contra a corrupção. São Paulo é um grande campo de refugiados, sem personalidade, sem cultura  própria, sem ‘liga’.
Cada um por si e o todo que se dane. E isso é até compreensível numa cidade com 12 milhões de habitantes.
Penso que o grito – se vier – só poderá partir das comunidades que ainda têm essa ‘liga’. A mesma que eu vi em Curitiba e Porto Alegre.
Algo me diz que mais uma vez os brasileiros apaixonados do sul é que levantarão a bandeira. Que buscarão em suas raízes a indignação que não se encontra mais em São Paulo, Rio, etc.
Que venham, pois. Com orgulho me juntarei a eles.
De minha parte, eu acrescentaria, ainda:
‘…Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda terra…’

Arnaldo Jabor

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Pagamos mais impostos, nossos políticos são os mais corruptos pq…

agosto 25, 2009
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Lista de email dos Ilustres senadores da República!

junho 18, 2009

Serviço de utilidade pública

sarney@senador.gov.br;

senado@lheira.gov.br;

adelmir.santana@senador.gov.br;

almeida.lima@senador.gov.br;

mercadante@senador.gov.br;

alvarodias@senador.gov.br;

acmjr@senador.gov.br;

antval@senador.gov.br;

arthur.virgilio@senador.gov.br;

augusto.botelho@senador.gov.br;

cesarborges@senador.gov.br;

cicero.lucena@senador.gov.br;

cristovam@senador.gov.br;

delcidio.amaral@senador.gov.br;

demostenes.torres@senador.gov.br;

eduardo.azeredo@senador.gov.br;

efraim.morais@senador.gov.br;

eliseuresende@senador.gov.br;

ecafeteira@senador.gov.br;

expedito.junior@senador.gov.br;

fatima.cleide@senadora.gov.br;

fernando.collor@senador.gov.br;

flavioarns@senador.gov.br;

flexaribeiro@senador.gov.br;

francisco.dornelles@senador.gov.br;

garibaldi.alves@senador.gov.br;

geraldo.mesquita@senador.gov.br;

gecamata@senador.gov.br;

gilberto.goellner@senador.gov.br;

gilvamborges@senador.gov.br;

gim.argello@senador.gov.br;

heraclito.fortes@senador.gov.br;

ideli.salvatti@senadora.gov.br;

inacioarruda@senador.gov.br;

jarbas.vasconcelos@senador.gov.br;

jefferson.praia@senador.gov.br;

joaodurval@senador.gov.br;

joaopedro@senador.gov.br;

joaoribeiro@senador.gov.br;

jtenorio@senador.gov.br;

j.v.claudino@senador.gov.br;

jose.agripino@senador.gov.br;

josenery@senador.gov.br;

sarney@senador.gov.br;

katia.abreu@senadora.gov.br;

leomar@senador.gov.br;

lobaofilho@senador.gov.br;

lucia.vania@senadora.gov.br;

magnomalta@senador.gov.br;

maosanta@senador.gov.br;

crivella@senador.gov.br;

marco.maciel@senador.gov.br;

marconi.perillo@senador.gov.br;

maria.carmo@senadora.gov.br;

marinasi@senado.gov.br;

mario.couto@senador.gov.br;

marisa.serrano@senadora.gov.br;

webmaster.secs@senado.gov.br;

mozarildo@senador.gov.br;

neutodeconto@senador.gov.br;

osmardias@senador.gov.br;

papaleo@senador.gov.br;

patricia@senadora.gov.br;

paulo.duque@senador.gov.br;

paulopaim@senador.gov.br;

simon@senador.gov.br;

raimundocolombo@senador.gov.br;

renan.calheiros@senador.gov.br;

renatoc@senador.gov.br;

robertocavalcanti@senador.gov.br;

romero.juca@senador.gov.br;

romeu.tuma@senador.gov.br;

rosalba.ciarlini@senadora.gov.br;

sergio.guerra@senador.gov.br;

zambiasi@senador.gov.br;

serys@senadora.gov.br;

tasso.jereissati@senador.gov.br;

tiao.viana@senador.gov.br;

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Sua Excelência não convenceu!!!

junho 18, 2009

A defesa do Sarney

Sua Excelência não convenceu

Lucia Hippolito – O Globo

Muito nervoso, maltratando a língua portuguesa, o presidente do Senado, senador José Sarney, foi à tribuna para se defender das críticas, segundo ele, muito injustas, que não respeitam sua biografia.

Não convenceu. Listou vários fatos de sua biografia. Falou dos 50 anos de vida pública,  misturou fatos ocorridos durante a ditadura com ações suas na presidência da República.

Eximiu-se de toda e qualquer responsabilidade pela desmoralização completa por que passa o Senado da República. Repetiu inúmeras vezes que a crise não é dele, é do Senado.

Lamento, mas o senador José Sarney é o maior responsável pela crise.

Não se trata de desmentir ou de apagar a biografia do nobre parlamentar. Longe disso. Quem reescrevia o passado eram os historiadores soviéticos. A história de José Sarney é bem conhecida.

O que há de mais curioso a ressaltar no discurso de quase meia hora é a total falta de compromisso de José Sarney com os últimos dez ou 15 anos da história do Senado. Sarney discursou como se tivesse chegado ontem à presidência da Casa.

Como se não estivesse presidindo o Senado pela terceira vez. Como se não fosse pessoalmente responsável pela criação de cerca de 50 das 181 diretorias recém-descobertas na Casa.

Como se não fosse pessoalmente responsável pela nomeação de Agaciel Maia como diretor-geral do Senado. Como se não tivesse legitimado uma série de atos de Agaciel Maia e do diretor de Recursos Humanos, João Carlos Zoghbi.

Não é trivial privatizar o Senado da forma como o Senador José Sarney o fez. Tinha até outro dia um neto e duas sobrinhas empregados. Recebia auxílio-moradia tendo residência particular em Brasília e tendo à sua disposição, desde fevereiro, a residência oficial do Senado.

Sua estrategista de campanha era também diretora do Senado. Exonerada para fazer campanha, teve a exoneação cancelada (tudo através de documentos sigilosos).

Sua casa em São Luis era protegida por seguranças do Senado… embora ele seja senador pelo Amapá.

Semana passada, sua Excelência foi padrinho de casamento da filha de Agaciel Maia, ex-diretor-geral do Senado. Que agora, depois de prestar relevantes serviços ao senador Sarney, está sendo jogado às feras. Pelo senador Sarney.

O senador José Sarney não tem direito de afirmar que a crise não é dele.

Quando tenta diluir a crise do Senado brasileiro na crise de representação mais geral, que acontece em muitos parlamentos do mundo, o senador tenta uma manobra esperta.

É verdade que há crise em outros países, mas lá os parlamentares renunciam, pedem desculpas públicas, devolvem o dinheiro desviado. Alguns até se matam.

Não se espera nenhuma atitude radical por parte do senador Sarney. Nem mesmo a renúncia à presidência do Senado virá por livre e espontânea vontade.

Mas o clima de rebelião entre os funcionários do Senado é evidente. A forte reação da opinião pública também.

Uma vez o senador José Sarney contratou a Fundação Getúlio Vargas para fazer um diagnóstico da situação do Senado e propor medidas. Deu certo. Nada aconteceu.

Desta vez, repetiu a manobra. Mas suspeito muito de que não vai funcionar.

Os tempos são outros, Excelência.

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O parlamento sangra

abril 23, 2009

No artigo “O Parlamento Sangra”, publicado em jornais do Paraná, o presidente da OAB Paraná, Alberto de Paula Machado, faz críticas à atuação do Poder Legislativo  e prega a necessidade de uma reforma política que garanta o real comprometimento do parlamentar eleito com o seu eleitor.

Confira o artigo:

O autor da primeira obra sobre Política definiu-a como uma ciência que tem por objetivo a felicidade do homem, dividindo-a em Ética (a felicidade individual) e Política (a felicidade coletiva). Quando Aristóteles escreveu o tratado sobre Política ressaltou que o bem comum está acima do bem particular.

Cento e oitenta e seis diretores do Senado, com os salários, mas sem a função. Empregada doméstica com salário de assessora de um parlamentar. Deputado proprietário de um  castelo pagando serviços privados com dinheiro público. Sogra do senador que há seis anos é funcionária fantasma. Conta do celular usada pela filha, mas paga pela verba pública do senador. Atriz e modelo viajando com passagens pagas pelo Congresso Nacional. Diariamente são descobertos 3,8 casos de corrupção no Brasil, segundo a ONG Transparência Brasil. O filme de horror chegou ao ponto de um respeitável senador sugerir um plebiscito para o fechamento do Congresso! É de se perguntar por onde anda a Política conceituada por Aristóteles ?

Há uma doença de ordem moral grassando no país.  O Parlamento se desmoraliza, perde  credibilidade,  divorcia-se da sociedade. O Senado Federal, a Câmara dos Deputados, as assembléias legislativas nos estados e as câmaras municipais, a cada dia, são alvo de notícias denunciando funcionários fantasmas, uso indevido de verbas públicas, aposentadorias indevidas,  favorecimento pessoal, etc.

O nosso sistema político parece condenado a não funcionar direito. Um candidato tem que fazer tantas concessões, tem que gastar tanto dinheiro, que acaba refém de interesses de grupos. O nosso sistema eleitoral faz com que não exista um compromisso real entre o eleitor e o eleito. E este acaba fazendo o que é melhor para seus interesses. O sistema representativo brasileiro não representa ninguém.

A maneira sinuosa com que os partidos executam suas manobras no teatro político, fazendo e desfazendo alianças, longe de mostrar compromissos sérios com os interesses da sociedade, apenas exibem seus interesses individuais ou de grupos, agindo abertamente para acomodar interesses e correligionários, indiferentes ao julgamento que a sociedade pode fazer de seus atos. Esse sistema decretou a morte da política com P maiúsculo.

Apesar de todas essas mazelas, é preciso que se diga que ainda a democracia é o melhor sistema,  pois como disse Winston Churchill  “A democracia é a pior de todas as formas imagináveis de governo, com exceção de todas as demais que já existiram”. Mas não pode haver democracia sem respeito ao Parlamento. E não há como haver respeito ao Parlamento se todos os dias  revela-se algo que se fez de errado ali.

Há um enorme risco institucional embutido nessa sucessão de escândalos sem fim. A ausência de medidas eficazes, legais ou administrativas, para impedir, investigar e processar rapidamente os casos está levando a uma perda de legitimidade na autoridade. A cada escândalo o edifício da democracia é solapado e seus alicerces são corroídos.

Os mecanismos de fiscalização do Estado são muito eficientes para punir o cidadão comum, mas absolutamente ineficazes para combater a chaga que consome o país: a corrupção, seja ela sob a forma de apropriação direta de recursos públicos ou sob formas mais brandas (mas tão nocivas quanto a primeira) como o favorecimento pessoal, a facilitação de contratos públicos com correligionários, com financiadores de campanha, etc.

A sociedade brasileira precisa romper com sua passividade. Precisamos resgatar a democracia representativa – que é vital para as liberdades democráticas. Ela se tornou refém de uma situação que impede a sociedade de encaminhar suas demandas.

Está mais do que na hora de iniciarmos um amplo debate sobre uma profunda reforma política no país. Uma reforma que coloque o ser humano no centro das ações políticas, em lugar do dinheiro. Para tanto precisamos trabalhar para diminuir a influência do poder econômico nas eleições e no exercício do mandato. Uma reforma que possibilite uma estreita ligação do detentor de mandatos com o eleitor.

Alberto de Paula Machado – Presidente da OAB Paraná

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”

Rui Barbosa